"Os Caras" nunca falam.
Mas prestam uma atenção!
De todas as sensações que trago n'alma.
Dói-me mais a inexorabilidade que "Os Caras" têm.
Trazem a leve certeza da calma.
Sabedores de tudo que por lá vêm.
Das muitas dores que me ladeiam.
Incomoda-me mais a onisciência que Eles abarcam.
Sábios, taciturnos, repletos, camaleiam.
Rapinoso fujo dos que me marcam.
Quem dera fosse luz
o sombreado dessa tarde que cai.
E absorto me conduz.
Quem dera fosse mar
O verde desse olho que vai,
ao final de tudo, me matar.