Juliana
Antônio Adolfo
Num fim de tarde, meio de dezembro
Ainda me lembro e posso até contar
O sol caia dentro do horizonte
Juliana viu o amor chegar
A lua nova perto da ribeira
Trançava esteiras sobre os araças
Entrando em relva seu corpo moreno
Juliana viu o amor chegar
Botão de rosa perfumosa e linda
tão menina ainda a desabrochar
Pelos canteiros do amor primeiro
foi chegada a hora do seu despertar
E a poesia então fez moradia
na roseira vida que se abria em par
Entre suspiros junto à ribeira
Juliana viu o amor chegar
E Juliana então se fez mulher
E Juliana viu o amor chegar
terça-feira, 8 de julho de 2008
"Os Caras" e Juliana Rosso Frediano
"Os Caras" e Barbara Mar Rosso Frediano
Bárbara
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque - Ruy Guerra
Bárbara, Bárbara
Nunca é tarde, nunca é demais
Onde estou, onde estás
Meu amor, vem me buscar
O meu destino é caminhar assim
Desesperada e nua
Sabendo que no fim da noite serei tua
Deixa eu te proteger do mal, dos medos e da chuva
Acumulando de prazeres teu leito de viúva
Bárbara, Bárbara
Nunca é tarde, nunca é demais
Onde estou, onde estás
Meu amor vem me buscar
Vamos ceder enfim à tentação
Das nossas bocas cruas
E mergulhar no poço escuro de nós duas
Vamos viver agonizando uma paixão vadia
Maravilhosa e transbordante, como uma hemorragia
Bárbara, Bárbara
Nunca é tarde, nunca é demais
Onde estou, onde estás
Meu amor vem me buscar
Bárbara
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