(Parafraseando Milan Kundera no seu título mais famoso "A insustentável leveza do ser")
Usei meu corpo para te sustentar.
De minhas fibras, veias e colapsos fizestes bengalas.
Dei-te tempo, tez e guarida e os ventos me foram
adversos.
Hoje impávido e imóvel me resigno
ao lento
e permanente
esperar.
Sempre a te suportar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário