Juliana
Antônio Adolfo
Num fim de tarde, meio de dezembro
Ainda me lembro e posso até contar
O sol caia dentro do horizonte
Juliana viu o amor chegar
A lua nova perto da ribeira
Trançava esteiras sobre os araças
Entrando em relva seu corpo moreno
Juliana viu o amor chegar
Botão de rosa perfumosa e linda
tão menina ainda a desabrochar
Pelos canteiros do amor primeiro
foi chegada a hora do seu despertar
E a poesia então fez moradia
na roseira vida que se abria em par
Entre suspiros junto à ribeira
Juliana viu o amor chegar
E Juliana então se fez mulher
E Juliana viu o amor chegar
terça-feira, 8 de julho de 2008
"Os Caras" e Juliana Rosso Frediano
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