quarta-feira, 16 de julho de 2008

"Os Caras" e as visitas noturnas


Sei que na penumbra de meu quarto caminhas todas as noites a observar meu sono. Silenciosa, taciturna, louca para se estender em meus lençóis, roçar teu pé no meu, dormir de "conchinha". Sei, mesmo no mais pesado dos sonos, que escutas meu respirar, penetras no meu sonhar e se divertes com meu sexo. Sei-te toda, em partes e em mistérios. Fostes presença constante em passado remoto e agora anseias em retornar ao que era teu. Façamos assim. Sigas me observando. Passe teus longos dedos pelos meus cabelos e saibas que teu termo está chegando.

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